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Fui ate o quarto e pus aquele vestido vermelho que voce gosta
pus batom e um cd pra gente dancar
Na sala voce ja tinha colocado o vinho, cortado o queijo e dado um jeito na luz
Me pegou assim de um jeito, me colou em seu peito e sem me dar nenhum tempo
dancou com suas maos em meu corpo, descobriu meus seios e bebeu vinho aos goles, alisou minhas coxas, me beijou com gosto de porto, e assim fomos caindo mansinho no tapete da sala nua
O cd continuou a tocar e nos a dancar, suas coxas em minhas coxas num vai e vem, num bolero de arrepiar
Quando a musica acabou, entre vinhos e gotas de amor
Saimos com os corpos nus pela varanda de casa, olhamos a rua, os carros, as pessoas e a lua
Sorrimos e voltamos pra nossa sala...nua...

Pity
Obrigada

Pelos teus gestos sempre desajeitados
pelos teus cabelos emaranhados
pelos nossos sonhos, quase sempre realizados....
Obrigada!!
Pelas horas em frente a TV
pelos filmes, o guarana e a pipoca
pelos sorvetes derretidos na cama...
Obrigada!!
Pelos carinhos em dias de frio
de calor, de sol, de chuva....
Por me abraçar o tempo todo
por me poupar quase o tempo todo (das coisas ruins)
por me acompanhar até o portão
por me buscar no trabalho
por me ligar só pra dizer "te amo"
por me beliscar pra ver se to acordada
por me dizer meias verdades
por cantar para mim
por ser uma pessoa meia sincera (para que eu nao me machuque)
Por estar comigo quando alguém se vai
por estar também quando alguém chega
por rir, da luz queimada, do meu umbigo, das minhas palavras inventadas
por tentar consertar as coisas quebradas aqui de casa
por querer sempre tocar em meus machucados pra sarar (risos)
por me deixar dormir em seu colo
por dormir no meu colo
por esquecer suas blusas de frio quando a gente vai viajar
por me perdoar
por estar comigo quando ganho
por estar comigo quando perco
quando choro desesperada
por pegar em minha mão quando eu estou com medo
por dividir pizza e deixar que eu coma o maior pedaco
dividir a vida...
por sorrir o tempo todo,
por escrever cartas
por ter paciência de ler as minhas
por ser sempre você
e por lutar todos os dias so pra me fazer bem....me fazer feliz...
Por toda essa "vidinha” que vivemos..... AMO VOCÊ!!

Pity
Eu sou assim

Duas mulheres dentro de mim…
Às vezes três
Quatro... cinco... seis...
Talvez seja uma por mês.
Diversifico-me
Existe momentos em que dou um grito
Existe outros em que vivo um conflito
Apresento ao mundo a minha dor
Em outros momentos, só consigo falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Imóvel
Chorosa ou nervosa
Carente ou decadente
Vingativa ou inconsequente
É nestes momentos em que eu não me apercebo
E transformo-me numa mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de subtilezas
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Transformo-me logo na tal
E nesses momentos sou a dona do mundo
Segura e destemida
Presunçosa e atrevida.
Rasgo todos os meus segredos ao meio
E exponho-me num letreiro
De poesia ou texto
Assalto, incendeio...
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que nem é bom me lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorrisos por fora
Angústias a toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nem um único sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, deixo o meu desejo se perceber
O melhor é ninguém me conhecer
Fiquem apenas com as minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou muito mais complicada
Sou uma em mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Que vai explodir em qualquer momento
Mas quem esteve nele
Nunca mais quis fugir
E ainda hoje se cá encontra.
Sempre quis um amor

que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menina e senhora
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
de femea
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulta
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
a constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.

e  eu encontrei
Texto para uma separação



Olhe aqui, olhos de azeviche
Vamos acertar as contas
porque é no dia de hoje
que cê vai embora daqui...
Mas antes, por obséquio:
Quer me devolver o equilíbrio?
Quer me dizer por que cê sumiu?
Quer me devolver o sono meu doril?
Quer se tocar e botar meu marcapasso pra consertar?
Quer me deixar na minha?
Quer tirar a mão de dentro da minha calcinha?
Olhe aqui, olhos de azeviche:
Quer parar de torcer pro meu fim
dentro do meu próprio estádio?
Quer parar de saxdoer no meu próprio rádio?
Vem cá, não vai sair assim...
Antes, quer ter a delicadeza de colar meu espelho?
Assim: agora fica de joelhos
e comece a cuspir todos os meus beijos.
Isso. Agora recolhe!
Engole a farta coreografia destas línguas
Varre com a língua esses anseios
Não haverá mais filho
pulsações e instintos animais.
Hoje eu me suicido ingerindo
sete caixas de anticoncepcionais.
Trata-se de um despejo
Dedetize essa chateação que a gente chamou de desejo.
Pronto: última revista
Leve também essa bobagem
que você chamou
de amor à primeira vista.
Olhos de azeviche, vem cá:
Apague esse gosto de pescoço da minha boca!
E leve esses presentes que você me deu:
essa cara de pau, essa textura de verniz.
Tire também esse sentimento de penetração
esse modo com que você me quis
esses ensaios de idas e voltas
essa esfregação
esse bob wilson erotizado
que a gente chamou de tesão.
Pronto. Olhos de azeviche, pode partir!
Estou calma. Quero ficar sozinha
eu co'a minha alma. Agora pode ir.
Gente! Cadê minha alma que estava aqui?






I N T I M I D A D E

O que será a Intimidade, se não o "conseguir fazer chichi com a outra pessoa ao lado"?
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